sábado, 28 de maio de 2011

ENCENAÇÃO

MISE EN SCÈNE

Quem ainda tem estômago para assistir as sessões da Câmara dos Vereadores de São Miguel Arcanjo, sabe que mais de 90% do que ali acontece ou é levado em tribuna por alguns dos “nobres edis”, não passa de uma grotesca encenação. O mesmo acontece na rádio Aliança quando se propõe a entrevistar o prefeito ACM, o que é feito de forma diferenciada de qualquer outro entrevistado naquela emissora. A impressão que fica para quem busca saber algo mais sobre a realidade do nosso município, é de que as perguntas formuladas ao entrevistado foram previamente combinadas entre o mesmo e o entrevistador (que ainda ajuda o primeiro a respondê-las), alem do que, não se permite perguntas via telefone ao vivo, submetendo qualquer ligação dos ouvintes a uma censura prévia, bem ao modelo do que fora implantado quando os militares estavam no poder, enquanto que, sendo outro o entrevistado, o ouvinte tem a sua participação via telefone liberada.
A mentira e a omissão tem sido uma característica marcante desta administração, como também a “Mise en Scène”. O prefeito ACM fala na construção de um hospital, quando na verdade o que está sendo construído não passa de uma ampliação do PA onde serão realizadas “pequenas cirurgias” e atendimentos de emergência com algumas “salas de observação”.
Nosso município continuará sem maternidade, sendo que pacientes em estados que requeiram uma intervenção cirúrgica de maior porte, assim como parturientes, serão encaminhados para os “verdadeiros hospitais” e Santa Casas da região, onde serão de fato internados, e não apenas colocados sobre observação. Se não é verdade o que aqui está sendo exposto, o prefeito ou os “cupinchas” que o cercavam, deveriam ter nos esclarecido durante sua longa entrevista no rádio.
Muitas outras “Mise en Scène” em diversas outras oportunidades foram levadas ao ar pela rádio Aliança, onde segundo sua diretora, “o sol está sempre brilhando, os passarinhos cantando”, sem falar que aqui fora, nosso “povão” continua dançando (mesmo sem estar na terceira idade).
A Câmara dos Vereadores de nossa cidade, bem que poderia se chamar “Câmara dos Enroladores”, tal a grandiosidade de “Mise en Scène” que ali são levadas em tribuna. Quase todos nossos edis, em determinado momento já estiveram em tribuna fazendo sua representação. Não representando o povo que o elegeu, mas sim, representando um personagem igual aos existentes nas peças teatrais escritas por Gianfrancesco Guarnieri.
O Vereador PAULO RICARDO DA SILVA talvez seja o que mais usa da “Mise en Scène” em suas manifestações na tribuna, representando com bastante desenvoltura o personagem que “bate e lambe”. Chama o prefeito ACM de mentiroso, mas não procura provar o fato denunciando de forma mais contundente a mentira (que segundo ele, diz respeito ao uso de verba da FUNDEB na compra do ônibus para a educação). Ofende de maneira despropositada o Secretario de Gabinete, e a seguir se fecha num mutismo digno de quem teme uma resposta a altura da ofensa. Denuncia a compra de ABADÁS (segundo ele irregular) vendidos no carnaval, sem, no entanto, indicar quais as providências tomadas a fim de esclarecer o fato. E ainda há aqueles que cogitam do seu nome para disputar as eleições como prefeito, fato que vindo a se consolidar irá se caracterizar como mais uma “Mise em Scène” armada para favorecer os detentores do poder.
Agora, aposto que nenhum dos nobres edis ou o próprio chefe do executivo será capaz de criar uma “Mise em Scène” para dar explicação convincente e esclarecedora a respeito do ACORDÂO que reproduzimos abaixo. Com a palavra o “Diretor Teatral”.
EM 2012, OUTRA VEZ... “CHEGOU SUA VEZ...”

EM 2012, OUTRA VEZ... “CHEGOU SUA VEZ...”

terça-feira, 24 de maio de 2011

Esperança: Sonho de ir à praia

VERGONHA NACIONAL

Um casal de Poço Fundo, cidade no sul de Minas Gerais a 395 quilômetros de Belo Horizonte, tenta há um ano na Justiça obter remédio para as duas filhas acometidas por uma doença rara que inibe o desenvolvimento neuropsicomotor. A quantidade necessária do medicamento para o tratamento custaria R$ 27 mil por mês à família.
“Não temos esse dinheiro”, disse à reportagem do UOL Notícias a mãe das meninas, Patrícia Aparecida de Oliveira, 27,  ao lado do marido, o lavrador Renato de Souza Oliveira, 33. Segundo o casal, as filhas não falam nem andam, apenas movimentam braços e pernas em forma de espasmos. Mas as crianças entendem o que se passa à sua volta.
O diagnóstico de que Pamella de Carvalho Oliveira, 11, e Nathália de Carvalho Oliveira, 5, são portadoras da forma recessiva da deficiência  de GTP ciclohidrolase I (GTPCH I) foi dado em 2009 pelo médico geneticista Charles Marques Lourenço, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Segundo Lourenço, no mundo são conhecidos menos de 30 casos da doença, uma forma rara, de causa genética, que impede o funcionamento normal da neurotransmissão cerebral. Os membros e outros mecanismos do corpo, como o da fala, não recebem corretamente os comandos enviados pelo cérebro.
Isso acontece, de acordo com o médico, por conta da falta de produção pelo organismo de uma substância chamada “BH4”. A forma mais comum da enfermidade, de acordo com o especialista, é a “Doença de Segawa”.
Conforme Lourenço, não há cura para a doença, mas as duas crianças poderiam evoluir do estado em que se encontra atualmente se recebessem a combinação de dois medicamentos - um deles é o importado que torna cara a manutenção do tratamento. O geneticista revelou ter testado, com sucesso, uma dose da combinação.
“A associação dos dois medicamentos evidenciou excelente resposta nas primeiras oito horas da droga, quando se atingiu o nível de normalidade sérica do BH4, mas que voltou a cair no segundo dia , quando não se administrou dose de continuidade”, escreveu Lourenço no relatório.
Justiça - Por conta do resultado positivo, em maio de 2010 os pais decidiram entrar na Justiça para cobrar do Estado o custeio do tratamento. Um promotor do MP impetrou uma ação civil pública no Juízo de Direito da Comarca de Poço Fundo. A juíza Luciana Santana Comunian Starling concedeu liminar que determinava ao Estado fornecer à família o medicamento importado.
A Advocacia-Geral do Estado (AGE), porém, recorreu da liminar no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) com um agravo de instrumento. Conforme a assessoria do Tribunal de Justiça em Belo Horizonte, o processo chegou à 2ª Instância (TJ) em novembro de 2010. Desde fevereiro deste ano, está sob responsabilidade do desembargador Brandão Teixeira.
O MP entrou com uma impugnação contra o agravo feito pela AGE e no momento é esta a situação.
Esperança - O pai das crianças disse ter sido orientado a tentar outras formas de conseguir o dinheiro para a compra do medicamento. “Amigos e vizinhos sugeriram fazer rifas ou bingos, mas isso não funcionaria. Poderia ser que conseguíssemos o valor para um mês, mas elas necessitam do medicamento por pelo menos dois anos”, disse Oliveira.
Pela prescrição médica, a menina mais velha precisaria tomar quatro tabletes do remédio por dia, diluídos em suco de laranja. Para a mais nova foi receitada a ingestão de dois tabletes. Segundo o relatório do médico, o uso do medicamento importado “não será necessariamente contínuo”, e a sua descontinuidade seria alvo de acompanhamento á longo prazo das pacientes.
“Aqui temos uma situação em que é possível fazermos algo, e a resposta ao tratamento pode ser tão boa que as meninas podem até andar, falar e voltar a interagir com o mundo. Só que, quanto mais o tempo passa, menor pode ser o efeito do tratamento medicamentoso”, informou o especialista por e-mail  à reportagem do UOL Notícias.
Sonho de ir à praia - Patrícia  disse que seu maior desejo é ver as filhas com “uma vida mais normal” e, em caso de evolução do quadro clínico delas, tem vontade de levá-las à praia. "Gostaria de vê-las brincando com outras crianças, levando uma vida melhor e com mais independência”, afirmou. As despesas das duas crianças são pagas com a renda do pai, que cuida de uma plantação de café, e com dinheiro de auxílio-doença (um salário mínimo, R$ 560) pago pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) à filha mais velha do casal.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

"ISTO SE CHAMA: UNIÃO"

CORRESPONDÊNCIA TEMPO QUENTE

TAL MÃE, TAL FILHA... MULHERES CORAGEM!
Concordo plenamente com o explanado de minha mãe e cidadã Madá-Madá. Podem dizer o que quiserem, mas a saúde publica de São Miguel Arcanjo só é melhor dos que os postos de saúde existentes nos cafundós do norte e nordeste! Podemos fazer uma comparação com qualquer cidade vizinha a SMA, e em nenhuma se constata uma situação tão calamitosa! Lembro-me que quando estava grávida, tendo um sangramento, quase perdendo meu bebê, tive que ir ai no PA. O medico nem me examinou, disse apenas que era infecção e me passou pomada de aplicação local!!! Tive que ir as pressas para Itapetininga, DE ONIBUS, e chegando aqui (onde hoje resido) tive que tomar muitos medicamentos, pois meu bebê poderia ter morrido devido a saúde grotesca que é oferecida a população são-miguelense. Você pode estar se perguntando: como podemos mudar isso???  Nas próximas eleições!!!
FOI O POVO QUE ESCOLHEU NAS URNAS O QUE ESTA ACONTECENDO, ENTÃO, A POPULAÇÃO QUE PAGUE PELOS SEUS VOTOS/CESTA-BASICA, PAGUEM PELOS SEUS ERROS! Quanto aos bons, que tentem abandonar essa cidade, para que ela por si só pereça e vire o que ela já é... Uma cidade fantasma!  Sem maternidade, onde não nasce mais ninguém. Silmara Yurksaityte Mendez